“Se antes as redes sociais eram utilizadas exclusivamente para relacionamentos interpessoais e “entretenimento” esse cenário se alterou e muito. Em ano de eleição majoritária no Brasil, a força das redes sociais foi determinante para uma nova configuração e uma nova tática de campanha eleitoral. Em Jaboatão por exemplo, não basta ter rede social, tem que saber usar a ferramenta. Nas eleições passadas o número de abstenção a eleição foi grande e a estratégia é tirar esse eleitor de casa por algum motivo para ir votar.”
Enquanto partidos mais tradicionais continuaram apostando suas fichas nos meios tradicionais, como rádio e TV, os partidos tidos até então como “nanicos” agarraram com unhas e dentes o poder dessas redes sociais, especialmente WhatsApp, Facebook, Twitter e Instagram.
Pesquisa divulgada pelo Datafolha no dia 2 de outubro, poucos dias antes do primeiro turno, já apontava a presença maciça dos eleitores nas redes e o tamanho da influência que elas têm sobre as informações que são absorvidas por esses eleitores.
O levantamento apontou, por exemplo, que o WhatsApp é a rede mais popular, com 66% dos eleitores tendo conta no aplicativo. A maior presença nas redes sociais é de eleitores de Jair Bolsonaro, segundo o Datafolha: 81%.
São os eleitores do candidato que lidera a corrida presidencial que mais utilizam o WhatsApp como fonte de leitura de notícias sobre política e eleições: 57%. No Facebook, 61% se informam e compartilham materiais.
A porcentagem de eleitores que compartilham notícias sobre a política brasileira no WhatsApp e Facebook também é liderada pelos “bolsonaristas”, 31% no Facebook e 40% no WhatsApp.
No Facebook, os eleitores de João Amoêdo assumem a segunda posição com 30% e no WhatsApp, os de Alvaro Dias com 27%. Fernando Haddad, que disputa o segundo turno com Jair Bolsonaro, tem 21% dos seus eleitores compartilhando notícias no Facebook e 22% no WhatsApp.
Com números tão expressivos, é possível afirmar que as redes sociais podem determinar uma eleição? Os meios tradicionais, como rádio e TV, se tornaram coadjuvantes quando o assunto é campanha eleitoral?
O certo é que , qualquer que seja o candidato a disputar eleições esse ano, terá que ter um grande time de rede social não só para estar presente, mais para estrategicamente fazer o trabalho político.
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