domingo, 1 de setembro de 2019

Haddad: "Lula deve sair (da prisão) até setembro"

O ex-candidato à presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad, protagoniza ato político na manhã deste sábado (31) no Recife. No mercado de Casa Amarela, Zona Norte, Haddad discursa sobre a defesa da educação e a proteção da Amazônia, além de defender a liberdade do ex-presidente Lula. Na sexta (30), o político esteve na capital cearense e segue, após ato em Pernambuco, para a cidade de Monteiro, no interior da Paraíba. 

No evento, o Comitê Lula Livre de Pernambuco, responsável pelas atividades que acontecem em Casa Amarela neste sábado, distribui bandeiras e adesivos para o público presente e discursam em trio elétrico. De acordo com a organização do evento, o ato reuniu 5 mil pessoas, além dos clientes e trabalhadores do mercado. 

Em entrevista para imprensa durante o ato, Fernando Haddad abordou as múltiplas pautas englobadas pela caravana nordestina, e ressaltou que o ex-presidente Lula deve ser solto até o final de setembro. “Tem muita decisão sendo revertida e a gente espera que a decisão que condenou o Lula também seja revista porque não teve o amplo direito de defesa e o juiz o condenou absolutamente sem provas”, afirma. “Lula deve sair até o final de setembro”, completa. 

Ainda, o ex-candidato à presidência diz entender a proteção da Amazônia como a principal pauta das ações. “O foco dessa caravana em primeiro lugar é a questão da Amazônia”, diz. Haddad percebe que o Brasil está perdendo com importadores devido a atual situação da Amazônia. “Há muitos cancelamentos de pedidos de importadores de produtos brasileiros, estão cancelando seus pedidos em função da falta de compromisso do governo Bolsonaro”, ressalta. 

João Paulo, ex-prefeito do Recife pelo PT e atual deputado estadual pelo PCdoB marcou presença no ato. O deputado ressaltou a pauta Lula Livre e vê dificuldades no atual cenário político no país. “Estamos vivendo um momento muito difícil da política do Brasil - acredito que há todos os indícios de um processo de criminalização em relação ao presidente Lula como um preso político”, comenta.


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