A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma ordem para que o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) passe a ser monitorado através de uma tornozeleira eletrônica e que seja obrigado a ficar em casa após as sessões na Câmara dos Deputados. O pedido foi enviado na segunda-feira (15).
Eduardo da Fonte é acusado de corrupção e lavangem e dinheiro. Segundo a PGR estaria obstruindo o trabalho judicial, oferecendo dinheiro às testemunhas para que desqualificassem as investigações.
No pedido, ela também pede que ele seja proibido de manter contato com testemunhas dos fatos apurados na ação penal em andamento.
Em nota, o deputado considerou a solicitação, um ‘absurdo’. Confira:
O pedido da Procuradoria Geral da República é absurdo e fere não apenas a liberdade do réu, mas o direito à ampla defesa e ao contraditório. A solicitação confunde peritos contratados pela defesa com testemunhas pagas para atribular as investigações é tese inaceitável. Na condição de experts, os peritos foram contratados para aquilatar a qualidade do material probatório que consta na ação; nunca para constranger os trabalhos da Justiça. Tanto o deputado Eduardo da Fonte quanto seus advogados têm certeza de que este pedido, totalmente equivocado, não será acolhido pelo Supremo.
Do Ney Lima
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