terça-feira, 23 de abril de 2019

Centro de Convivência do Idoso ganha horta orgânica para cultivo e consumo em Agrestina

Em total integração com o espaço, o Centro de Convivência do idoso de Agrestina (CCI), acomodou a instalação de uma horta cem por cento orgânica e livre de agrotóxicos, que servirá para consumo interno dos idosos. As hortaliças foram cultivadas, com muito carinho e entusiasmo, pelos próprios usuários do Centro, que passarão a desenvolver esse trabalho, acima de tudo, como atividade de terapia ocupacional. 

A diretora da casa, Erika Michele, contou que a ideia de desenvolver uma hortinha orgânica era antiga, tendo em vista que os homens, por não participaram das mesmas atividades que as mulheres , passavam muito tempo ociosos, restringindo-se muitas vezes a jogos como dominó. A ideia foi repassada para a Secretária de Ação e Desenvolvimento Social, Marizete Diodato, que logo se prontificou a comprar o material e colocar o sonho em prática.

Foram cultivados couve, coentro, alface, cebolinha, pimentão, cebola, rabanete e também o capim-santo, muito utilizado pela equipe de nutrição da casa na preparação de chás medicinais. Os homens aprovaram a nova atividade, mas as mulheres também brilharam e mostraram sua habilidades. Severina da Conceição, de 73 anos, fez questão de compartilhar com orgulho as técnicas de agricultura que guardou de quando trabalhava no campo. “Eu já plantei, fui agricultora, e acho que isso aqui vai ser muito bom porque não tem veneno”, disse, e espirituosa, completou “Agora os homens arrumaram o que fazer”, brincou.

Ainda de acordo com a diretora, as verduras são recebidas a cada 25 dias, junto com a merenda, que implicava em seu consumo de forma imediata, a horta foi uma forma inteligente de ter sempre em mãos verduras fresquinhas. “Agora temos uma horta para ser utilizada na alimentação deles, livre de agrotóxicos, totalmente orgânica. Eles vão ter o prazer de ser alimentar daquilo que eles produziram.”, e ainda falou sobre o uso da propriedade curativa da natureza como forma de terapia ocupacional, “Quando a gente pega na terra, na água, a gente se renova, isso é comprovado cientificamente. Se todos bem soubessem o quanto é importante, praticavam essas terapias”, afirmou.


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