A decisão do diretório nacional do PT de vetar - agora de forma definitiva - a candidatura da vereadora Marília Arraes ao governo de Pernambuco gerou um movimento de composição de partidos contrários ao acordo que uniu PT e PSB no estado para garantir a reeleição do governador Paulo Câmara. A primeira reação ao resultado da votação desta sexta-feira (3) foi a confirmação do rompimento do PDT com a base governista. Isso abre a possibilidade para a criação de uma terceira via na eleição estadual. Assim como o PDT, o PROS já havia deixado a Frente Popular e a tendência é que, agora, os dois se unam e ainda tragam para este bloco o Avante - de Sílvio Costa - que estava ao lado de Marília e a Rede - do pré-candidato ao governo Julio Lóssio.
Deste novo bloco, já surgem quatro nomes como opção para encabeçar a candidatura ao governo da terceira via. “Eu reafirmo que Marília Arraes continua sendo candidata ao governo. Entretanto, se eventualmente ela não conseguir, vamos construir uma candidatura ao governo na qual os candidatos que eu defendo são José Queiroz (PDT), Túlio Gadelha (PDT), João Fernando Coutinho (PROS), ou Maurício Rands (PROS)”, afirma Sivio Costa, deputado federal (AVANTE) e um dos articuladores do novo bloco.
As costuras estão acontecendo neste momento e o prazo de definição vai até a meia-noite de domingo.
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