Com a recessão que atinge os municípios brasileiros, nos últimos anos, Pernambuco foi um dos estados que mais sofreram, ficando em penúltimo lugar, perdendo apenas para Sergipe, no ranking da Gestão Fiscal divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados oficiais de 2016.
O Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF) avalia indicadores como receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo de vida. Os municípios de Pernambuco fecharam o ano no vermelho apresentando, em 67 municípios, a nota zero no indicador de liquidez, ficando como a pior situação do Brasil, no ranking.
Na contramão desse resultado, o município de Agrestina, no Agreste de Pernambuco, apresentou a 6ª colocação no ranking, ficando entre os 10 maiores resultados, dos 176 municípios avaliados. O município teve uma variação de 40,3%, nos anos de 2015 e 2016.
De acordo com o coordenador de Estudos Econômicos do Sistema Firjan, Jonathas Goulart, em declaração para o Jornal do Commercio, a situação fiscal dos municípios brasileiros já vinha se deteriorando, mas se agravou com a recessão. “O indicador de investimento foi o mais impactado, apresentando o pior resultado da série histórica do IFGF, iniciada em 2016”, avalia Goulart. A previsão para 2017 é de que o desajuste fiscal permaneça, se crise continuar.
Além de Agrestina, que ocupa a 6ª posição nos melhores resultados do ranking, em Pernambuco, os municípios de Triunfo (1ª posição), Casinhas (2 ª posição), Jurema (3ª posição), Santa Filomena (4ª posição), Jucati (5ª posição), Ipojuca (7ª posição), Garanhuns (8ª posição), Recife (9ª posição) e Itapetim (10ª posição), ocupam as 10 melhores posições dos municípios avaliados. Desses, oito ficam localizados no interior do Estado.
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