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| Paredão entre Ilmar e Marcos teve 118 milhões de votos. Foto: Globo/Reprodução |
Após dois dias de intensas brigas no Big brother Brasil 17, o cozinheiro Ilmar foi eliminado, com 55,92% dos votos. Ele enfrentou a berlinda com o ex-aliado, Marcos, com quem rompeu nos últimos dias de confinamento e trocou gritos. O médico disse que a polícia foi até a casa para comprar pensões não pagas por Ilmar ao filho, mas o apresentador Tiago Leifert negou.
"Não esperem um triunfo da justiça ou da injustiça. Não saiam tirando conclusão. 112 milhões de votos. É o recorde da temporada. É apertado. As pessoas julgaram o todo. Cá entre nós, no game, se colocar no Paredão é um erro grave dos dois. Tinha saída. Mas vocês bobearam. Por favor, não simpliquem esse resultado. Ilmar, você está eliminado", disse Leifert, antes de anunciar o resultado.
Ao sair, o ex-BBB fez questão de cumprimentar a família de Marcos e comparou a quantidade de votos com os obtidos nas últimas eleições presidenciais. "Eu tive quase o voto da Dilma. Eu tive mais voto que o Aécio", brincou. Repetiu a palavra gratidão várias vezes, disse ter sido leal ao amigo e ter ficado decepcionado com o envolvimento do filho.
Na abertura da noite, Leifert fez referência à dificuldade em controlar os brothers. "E eu achando que o Carlinhos Brown me dava trabalho, senhoras e senhores! Saudades dos meus problemas antigos", brincou, sobre o jurado do The Voice. Leifert afirmou que o resultado do paredão estava indefinido e que a votação ultrapassava os 101 milhões de votos naquele momento.
Depois de pedir “Calma, vocês da internet. Vocês estão muito nervosos”, o apresentador assinalou que a implosão do trio Marcos/Emilly/Ilmar é de responsabilidade dividida. “A culpa é dos três, sim”, afirmou.
Em seguida, a edição exibiu um clipe com as demonstrações de amizade do trio, para depois enfileirar cenas da amizade se esfarelando, com trocas mútuas de ofensas.
No resumo da semana, Leifert seguiu dizendo que, “enquanto o trio desmoronava, uma jogadora surgiu e dominou a cena. Ela foi demais essa semana, só jogada boa da nossa poderosa chefona, a Ieda”.
Houve também um resumo do que ocorreu na casa após o Jogo da Discórdia da segunda-feira, 4, em que ex-BBBs fizeram perguntas para os seis remanescentes na disputa. As questões revelaram aspectos que os participantes desconheciam ou os forçaram a falar de suas atitudes duvidosas (ou indefensáveis, para uma parcela da audiência) no jogo.
Esse bloco mostrou Illmar tendo uma crise de choro e sendo apoiado pelas sisters Marinalva, Ieda e Vivian depois do episódio em que Marcos acusou o advogado de dever pensão alimentícia do filho. Marcos chegou a dizer que a polícia foi à casa para cobrá-lo – a Globo negou que isso tenha ocorrido.
No trecho dedicado a Marcos, a edição mostrou o médico num discurso feito para Emilly no jardim, em que tentou justificar o comportamento de monstro e se desculpou por ele, caindo no choro em seguida. A gaúcha afirmou que “seria natural” ele “explodir em algum momento”. Depois, ele fez a “peregrinação” das desculpas, como definiu Leifert, mas “não deu 100% certo”.
O “tour do perdão” deu errado porque Emilly demonstrou ciúmes da conversa dele com Vivian e porque Ilmar não quis ouvi-lo.
Ao se dirigir à casa, Leifert pediu "muita atenção"
dos emparedados ao que ia dizer: "A polarização é cega – um lado só enxerga as qualidades, outro lado só enxerga os defeitos. Não há diálogo. Tudo o que você mostra que pode questionar o que a pessoa acredita, ela descarta imediatamente, porque ela está fanática. Vocês polarizaram esse paredão. Me põe no paredão para eu ver se estou certo. Esse paredão não é uma luta do bem contra o mal. Quem vencer esse paredão não é o paladino da justiça. Pode ser para algumas pessoas, mas elas estão hipnotizadas".
Leifert anunciou que a votação chegou a 112 milhões e que o placar foi apertado."Cá entre nós, se colocar no paredão num game é uma bobagem."
Bem-humorado do lado de fora da casa em diálogo com Leifert, Ilmar se mostrou agradecido pela oportunidade de participar do programa e comentou: "Quem me conhecia antes? Agora olha, quase tive os votos da Dilma! Tive mais votos do que o Aécio".
Por Estado Minas Gerais
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