terça-feira, 14 de julho de 2015

Greve no INSS é por tempo indeterminado



O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado de Pernambuco - Sindsprev-PE informou, nesta terça-feira (14), que a greve da categoria, iniciada na última sexta (10), continua. A entidade afirmou que apenas 30% dos servidores estão atendendo nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
Serviços emergenciais, como perícias médicas e concessão de auxílio-doença, estão sendo feitos. Novos agendamentos não estão acontecendo e a orientação dos grevistas é que só compareçam às agências quem tiver atendimento agendado. A paralisação é por tempo indeterminado.
REIVINDICAÇÕES
A categoria quer índice de reajuste salarial linear de 27,3% já para o próximo ano. Eles explicam que a inflação deste ano já chega a 8,5% e a correção de 2016 seria apenas 5,5%. Além disso, eles dizem que já estão com uma perda salarial de 27,3%. Segundo o Sindsprev, o Ministério do Planejamento propôs um reajuste de 21,3%, dividido em quatro anos: 5,5% em 2016; 5% em 2017; 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019.
AS OUTRAS DEMANDAS SÃO:
• Incorporação das gratificações ao salário: hoje, segundo o Sindsprev, cerca de 70% do salário dos servidores é de gratificação. No entanto, 50% dessa gratificação é perdida na aposentadoria. Por isso, muitos servidores com idade para se aposentar continuam trabalhando.
• Concursos públicos: para o Sindicato, o efetivo atual não é o ideal e o déficit seria de aproximadamente 10 mil servidores em todo o Brasil. Se os servidores com idade para se aposentar parassem de trabalhar, esse número subiria para 15 mil. Em Pernambuco, o déficit seria de aproximadamente mil servidores.
• Reestruturação das carreiras, com implantação de plano de cargos e salários; melhores condições de trabalho com melhoria na estrutura das agências.
O Sindsprev-PE também se queixa do modelo produtivista de concessão de gratificações por cumprimento de metas. De acordo com a entidade de classe, as metas são iguais para todos, e por isso, injustas, porque não consideram a idade ou das condições de saúde dos servidores.

Fonte: Comando de Greve APS/CRU.

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