Segundo Wellington Dias, as ações em favor do impeachment da presidente são um desrespeito à legalidade. “Não há sentido essa propaganda de pessimismo que vem sendo difundida no Brasil. Mais que um apoio à presidenta Dilma e ao País, é um manifesto em favor da democracia. Nós não admitimos um retrocesso. Reconhecemos a escassez dos recursos e o momento difícil pelo qual o Brasil está passando, além da crise mundial. Mas solicitamos um tratamento emergencial ao que é emergencial. Queremos respeito à Constituição e uma democracia fortalecida. Fomos eleitos para um mandado de quatro anos e não há nada que justifique a interrupção de um mandato”, enfatizou.
O manifesto em favor da presidente foi assinado por todos os governadores, inclusive Paulo Câmara (PSB) e Renan Filho (PMDB). O governador pernambucano tem sido bastante crítico na avaliação da gestão petista e integra um partido que não faz parte da base de apoio a Dilma Rousseff. Já o gestor alagoano integra uma legenda que, apesar de ocupar a vice-presidência da República, tem reforçado o distanciamento da petista.
Os governadores iniciaram o manifesto destacando que “acreditam no Brasil”. No documento, eles declaram que “a hora é de união do setor público com o setor privado, das instituições com a sociedade, da política com o povo” e dizem que “nossa geração enfrentou a ditadura militar e tem um papel importante na construção de um Brasil melhor. Fizemos isto, juntos, como governo ou oposição. Juntos, unidos e fortalecidos, vamos seguir em frente”.
Além de Wellington Dias, Paulo Câmara e Renan Filho, o Fórum dos Governadores do Nordeste teve a participação dos governadores da Bahia, Rui Costa (PT), do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), do Ceará, Camilo Santana (PT), da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), e do governador interino de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSB).
Por JC Olline
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