O governador Paulo Câmara defendeu, nesta quarta-feira (12/12), durante o Fórum Permanente de Governadores, em Brasília, que a Segurança Pública seja encarada como prioridade pelo próximo Governo Federal, destacando a necessidade de uma maior integração entre a União e os Estados no combate à criminalidade. Na ocasião, o gestor pernambucano pontuou questões que precisam ser trabalhadas conjuntamente para aumentar a eficiência do poder público frente a um tema tão complexo. Além dos chefes dos Executivos estaduais, o encontro contou com as participações do vice-presidente da República eleito, general Hamilton Mourão, do futuro ministro da Justiça e da Segurança, Sérgio Moro, do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha e do ministro de Estado da Segurança Pública, Raul Jungmann.
“É importante que o tema da Segurança Pública tenha, definitivamente, entrado na pauta nacional, no esforço conjunto de unir as ações dos Estados e do Governo Federal. A criminalidade não respeita fronteiras e nem divisas, portanto é necessária uma ação integrada, compartilhada. Isso começou a ser feito pelo ministro Raul Jungmann e temos a esperança de seja continuado e até aprofundado pelo ministro Sérgio Moro. No Nordeste, desde a primeira reunião do nosso Fórum, ainda em 2014, a questão da Segurança Pública foi apontada como uma prioridade, com, por exemplo, a adoção de políticas preventivas, maior controle das nossas fronteiras e o trabalho integrado de inteligência entre os diversos níveis da Federação, além da ampliação do Fundo Nacional de Segurança Pública”, afirmou Paulo Câmara.
Além do pernambucano, o Forum de Governadores contou com as presenças de outros 22 governadores e dois vices eleitos. Ao final da reunião, os gestores estaduais assinaram uma carta com pontos considerados fundamentais para o enfrentamento da violência no País, como o incremento e a distribuição automática dos recursos oriundos do Fundo Penitenciário Nacional e do Fundo Nacional de Segurança Pública, o enrijecimento das políticas de enfrentamento dos delitos de corrupção, violentos e, especialmente, os praticados por organizações criminosas, o estímulo ao incremento da inteligência e das ações ostensivas nas fronteiras e a promoção de ações e políticas sociais, com iniciativas conjuntas do Governo Federal e dos Governos Estaduais.
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