sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Prefeito de Garanhuns é quem deve ao Governo de Pernambuco, diz Paulo Câmara

Por meio de nota o governador Paulo Câmara (PSB) rebateu as críticas do prefeito de Garanhuns, Izaías Régis. Aliado de Armando Monteiro, Régis reclamou da situação da gestão e disse que o estado não repassa recursos. Segue a íntegra da nota:

“O prefeito de Garanhuns, Izaias Régis, faltou com a verdade quando informa que o Governo de Pernambuco tem um débito para com a Prefeitura de Garanhuns na área da Saúde. A realidade é o contrário: o prefeito é quem deve ao Estado.

Vamos aos números:

– R$ 3,496 milhões (cofinanciamento e custeio para manutenção da UPAE)
– R$ 4,789 milhões (custeio das pensões dos servidores municipais)
– R$ 268,4 mil (ressarcimento de cessão de pessoal)

Total do débito do prefeito: R$ 8,553 milhões

Como o Estado reconhece débito no valor de R$ 3,268 milhões (não os R$ 3,551 milhões informados pelo senhor Izaias Régis), o prefeito de Garanhuns ainda tem um débito com o Governo de Pernambuco no total de R$ 5,284 milhões.

Esses valores foram levantados após o Governo editar o Decreto Estadual nº 45.442, de 12 de dezembro de 2017, por meio do qual foi instituído um Grupo de Trabalho (GT) composto por sete secretários de Estado, sob a coordenação do Controlador-Geral, com a incumbência de promover o levantamento dos direitos e das obrigações do Estado de Pernambuco perante os entes municipais. O objetivo é atestar a liquidez e a exigibilidade dos créditos e débitos existentes, para viabilizar o encontro de contas entre os entes públicos envolvidos.

O Governo do Estado continua aberto ao diálogo. Em vez de criar factoides de claro objetivo eleitoreiro, o prefeito poderia abrir suas planilhas de custo e discutir a questão no âmbito do Grupo de Trabalho criado justamente com esse objetivo. Seria melhor para Pernambuco e para o povo de Garanhuns que espera mais do seu prefeito.

A Saúde Pública é um assunto de alta seriedade e não pode e nem deve ser tratada com chacota ou factoides de cunho eleitoreiro”.


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